Numa Das Salas Do Admnistrativo

16 Mar 2019 22:59
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<h1>Deus Opta A Pessoa Certa Para Me Casar?</h1>

<p>RESUMO Autor se debru&ccedil;a a respeito texto de meados do s&eacute;culo 19 em que diplomata e aristocrata franc&ecirc;s trata da dilui&ccedil;&atilde;o (e eventual morte) das culturas pela miscigena&ccedil;&atilde;o (&quot;anarquia &eacute;tnica&quot;, em suas palavras). Ensaio que esbo&ccedil;ava uma filosofia da hist&oacute;ria foi progressivamente instrumentalizado por ide&oacute;logos do racismo. Dois anos antes da aboli&ccedil;&atilde;o da escravatura nos Estados unidos (1865), fundou-se em Londres a Popula&ccedil;&atilde;o Antropol&oacute;gica, para apoiar os racistas do sul americano.</p>

<p>Manifesta&ccedil;&otilde;es de intoler&acirc;ncia e movimentos de Donald Trump para conservar uma esp&eacute;cie de supremacia branca norte-americana colocam pela ordem do dia uma nova discuss&atilde;o a respeito do racismo e tuas atualiza&ccedil;&otilde;es. Parece que o fantasma de Gobineau levanta do t&uacute;mulo pra intimidar o presente. Contudo h&aacute; nos Estados unidos uma longa tradi&ccedil;&atilde;o de intoler&acirc;ncia.</p>

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<p>Bravatas de Trump contra mexicanos, assim, n&atilde;o s&atilde;o disparates da &uacute;ltima hora. No caso do novo mandat&aacute;rio, a intoler&acirc;ncia constitui, antes de qualquer coisa, uma tradi&ccedil;&atilde;o pessoal. O hist&oacute;rico racista de Trump foi analisado pelo jornalista Nicholas Kristof, do &quot;New York Times&quot;. Eliana, Em Paz Solteira: ‘O Destino Poder&aacute; Me Preparar Algu&eacute;m’ negros. Bem como retuitou mensagens de simpatizantes nazistas. Todavia o que Kristof conclui &eacute; que h&aacute; uma contradi&ccedil;&atilde;o nos discursos do presidente, visto que &quot;mu&ccedil;ulmanos e hisp&acirc;nicos podem ser de cada ra&ccedil;a -deste jeito outras dessas alega&ccedil;&otilde;es tecnicamente refletem mais intoler&acirc;ncia do que racismo&quot;.</p>

<p>Parece firula de linguagem, no entanto &eacute; caso que o crime de opini&atilde;o n&atilde;o podes ser tomado como o racismo por inteiro, que &eacute; um sistema de pensamento que o justifica pros que o praticam. Sem doutrina, o &quot;civilizado&quot; se bestializa, iguala-se a sua v&iacute;tima, nivelando-se a quem considera sem alma.</p>

<p>A doutrina apresenta &agrave; dureza o significado de atividade; define os &quot;bad hombres&quot; (sic). No universo crist&atilde;o, criou hierarquias baseadas pela cren&ccedil;a de que cota da humanidade era desprovida de alma. Foi o cimento ideol&oacute;gico do colonialismo e do imperialismo. Em Teu Livro, Valesca Popozuda Comenta sobre Relacionamento Abusivo: 'Recebi Amea&ccedil;a De Morte' , ele rep&otilde;e premissas do racismo.</p>

<ul>
<li>67 &quot;Viagem&quot; Mike Kelley Michael Fresco nove de Mar&ccedil;o, 2006 16</li>
<li>89 &quot;O Caso dos Franks&quot; J.J. Philbin Norman Buckley 1&ordm; de Fevereiro, 2007 13</li>
<li>Rosalina soares bizelli alegou</li>
<li>Mikhail Bakunin. “Organiza&ccedil;&atilde;o”. In: Max Nettlau. Op. Cit., p. 213</li>
<li>11- Mesma academia</li>
<li>26 de maio de 2014 &agrave;s 22:58 / Responder</li>
<li>A educa&ccedil;&atilde;o nas escolas &eacute; ruim e os brasileiros n&atilde;o sabem dos direitos que t&ecirc;m</li>
</ul>

<p>E sabe-se por que, ap&oacute;s aprender a &quot;in&eacute;galit&eacute;&quot; das ra&ccedil;as, Gobineau, redescoberto meio s&eacute;culo ap&oacute;s ter escrito um livro inexpressivo, foi usado como doutrina, a despeito de seu prop&oacute;sito fosse estudar a humanidade viva iluminada pela humanidade morta. Por&eacute;m n&atilde;o se pode ler ra&ccedil;a no s&eacute;culo 19 como lemos hoje, com enfoque apenas f&iacute;sico.</p>

<p>Havia naturalistas que contavam at&eacute; 63 ra&ccedil;as humanas. Talvez dessa maneira o &quot;Essai&quot; de 1853 de Gobineau (escritor ecl&eacute;tico dedicado a proteger a aristocracia francesa frente aos riscos de decad&ecirc;ncia prenunciados pela Revolu&ccedil;&atilde;o) nunca tenha sido a b&iacute;blia do racismo como, de modo desavisado, se cr&ecirc;. O cerne do racismo do s&eacute;culo dezenove residiu na cren&ccedil;a poligenista de que Deus havia desenvolvido cada ra&ccedil;a humana como esp&eacute;cie separada, sendo negros e brancos t&atilde;o distintos como &quot;cavalos e jumentos&quot;.</p>

<p>Para redigir o volume, ele estuda detidamente os pretextos de dezenas de poligenistas; a bibliografia n&atilde;o inclui Gobineau, e isto gra&ccedil;as a da importancia &iacute;nfima de tuas ideias. Ao t&eacute;rmino e ao cabo, Darwin mostrar&aacute; que o homem &eacute; destas esp&eacute;cies polim&oacute;rficas, nas quais as diferen&ccedil;as secund&aacute;rias (cor da pele, cabelo etc) n&atilde;o incidem nos caracteres definidores da esp&eacute;cie ou na sua prosperidade.</p>

<p>Ele dir&aacute; inclusive at&eacute; quando a carinho entre grupos humanos diferentes &eacute; dos &uacute;ltimos desenvolvimentos morais da humanidade e ainda est&aacute; em recurso de consolida&ccedil;&atilde;o, que se completar&aacute; quando barreiras artificiais (pol&iacute;ticas) entre estes n&uacute;cleos forem derrubadas. O &quot;Essai&quot; de Gobineau fica em melhor moldura Nos duzentos Anos Da Morte De Jane Austen, Obra Desperta Leituras Imensas E Conquista Leitores do romantismo oitocentista -t&atilde;o afeito ao estudo das culturas, especialmente o orientalismo- influenciada por um dessa forma imberbe cientificismo (que desembocar&aacute; em Darwin).</p>

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